quarta-feira, 30 de setembro de 2009

Taís Araújo e o negro na TV

Não é "só" a ditadura da chapinha para alisar cabelos que está em jogo
comos tão comentados cachos de Taís Araújo em "Viver a Vida" (Globo),
de Manoel Carlos. Sua personagem na novela das oito é um marco na
história dos negros na teledramaturgia brasileira.

A opinião é do estudioso do tema, o cineasta Joel Zito Araújo, autor
do livro e documentário "Negação do Brasil – O Negro na Telenovela
Brasileira" (2000).Não apenas pelo fato de ser a primeira protagonista
negra no horário nobre, mas porque o tratamento dado ao personagem é
inédito. Desta vez, Taís não está inserida em um contexto branco, como
aconteceu em "Da Cor do Pecado" [novela das sete de 2004], quando a
atriz se tornou a primeira protagonista negra em novelas cujo tema não
era escravidão.

Em "Viver a Vida", ela tem uma família negra emque cada membro tem sua
história. Para Joel, o fato de a personagem ser top model é importante
para a autoestima dos negros.

Também é inédito que os cabelos crespos sejam valorizados e não
alisados, como em papéis antes interpretados por Taís. Em "A
Favorita", sua novela anterior, o cabelo era tão liso que teve de por
peruca. Supervisor de caracterização de "Viver a Vida", Fernando
Torquatto diz que era hora de Taís surgir com o cabelo dela. Queria
glamour para a raça, a exuberância do cabelo natural. O segredo
daqueles cachos é hidratação e leave-in. Cabeleireiro- celebridade,
Marco Antônio di Biaggi diz que a novela reforça a tendência
antichapinha, apesar de a personagem também usar cabelo liso.

Fonte: RD! Audi^ncia - http://rd1audienciadatv.wordpress.com/

terça-feira, 22 de setembro de 2009

Quero que você entre no Facebook

facebook

Quero que você entre no Facebook


Olá marcosrogerio1.negros@blogger.com,

Criei um perfil no Facebook com minhas fotos, vídeos e eventos e quero adicionar-lhe aos amigos para que você possa ver meu perfil. Primeiro, você precisa cadastrar-se no Facebook! Uma vez cadastrado, você também poderá criar o seu próprio perfil.

Obrigado,
Marcos

Para se cadastrar no Facebook, clique no link abaixo:
http://www.facebook.com/p.php?i=100000251062837&k=Z6E3Y5U5T5XEWACJPB63QTSTSPC16X3&r
marcosrogerio1.negros@blogger.com foi convidado a participar do Facebook por Marcos Rogério. Caso não queira receber este tipo de e-mail do Facebook no futuro, clique aqui para cancelar o recebimento.
Os escritórios do Facebook estão localizados na 1601 S. California Ave., Palo Alto, CA 94304.

sexta-feira, 18 de setembro de 2009

A luta de Steve Biko no Apartheid

Steve Bantu Biko (18 de dezembro de 1946 - 12 de setembro de 1977) foi um conhecido ativista do movimento anti-apartheid na África do Sul, durante a década de 1960.

Insatisfeito com a União Nacional de Estudantes Sul-africanos (National Union of South African Students), da qual era membro, participou da fundação, em 1968, da Organização dos Estudantes Sul-africanos (South African Students' Organisation). Em 1972, tornou-se presidente honorário da Convenção dos Negros (Black People's Convention).

Para saber mais sobre Steve Biko, acesse a seção Memória do Portal Casting Black ou clique no link direto

http://www.castingblack.com.br/portal/site/?secao=15561&categoria=32307&subcategoria=&id_noticia=227139












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quarta-feira, 12 de agosto de 2009

Filme: Mandela: Luta pela liberdade

A história real de Nelson Mandela, no período de 20 anos que ficou preso, contada através das memórias de um guarda de prisão racista que teve sua vida completamente alterada pela convivência com o líder da África do Sul. Muito mais que um filme, uma história de luta, coragem, força e amor de uma das maiores personalidades de nossos tempos!
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Roberto Carlos, um griot brasileiro

Quem vê Roberto Carlos Ramos hoje, 43 anos, com seu grande sorriso não imagina que sofrida e, ao mesmo tempo, vitoriosa história tem por trás deste bom humor. Sua infância condenada ao fracasso e sua recuperação renderam até a produção de um filme contando toda a sua vida.
 
 
 
 
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terça-feira, 11 de agosto de 2009

África no Twitter

Seguindo as tendências da modernidade, o Portal ÁFrica na Escola agora está também no Twitter.
Notícias diretas e em tempo real acompanhadas diretamente de seu twitter.
Siga-nos
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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sexta-feira, 7 de agosto de 2009

Edison Carneiro

Escritor e Etnólogo, que teve seu valor como  profundo conhecedor das culturas populares reconhecido por inúmeras instituições nacionais e estrangeiras.
 
 
 
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quarta-feira, 5 de agosto de 2009

Morreu Naomi Sims

Naomi Sims foi a primeira modelo negra dos Estados Unidos.
 
 
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terça-feira, 4 de agosto de 2009

O 3 em 1 Heitor dos Prazeres

 
Nascido da família simples do marceneiro e clarinetista da banda da Guarda Nacional, Eduardo Alexandre dos Prazeres, e da costureira Celestina Gonçalves Martins, moradores da Rua Presidente Barroso, no bairro da Cidade Nova (Praça Onze), Heitor dos Prazeres nasceu no dia 23 de setembro de 1898, uma década após a abolição da escravatura.
 
Leia mais sobre a arte tríplice de Heitor dos Prazeres: poeta, pintor e compositor
 
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quinta-feira, 23 de julho de 2009

Eleita primeira Miss negra na Inglaterra

A britânica Rachel Christie, 20 anos, quer conquistar o mundo – não só pela beleza, mas também por seu talento esportivo. Se conseguirá ou não atingir a sua meta, só o tempo dirá, mas o fato é que ela já está fazendo história: na última segunda, tornou-se a primeira negra a vencer o concurso Miss Inglaterra.

Leia mais ....

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Casting Black - Personalidades
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terça-feira, 21 de julho de 2009

Negros americanos impulsionam a o turismo na Bahia

A principal ação para incentivar a chegada de visitantes americanos foi a institucionalização de um patrimônio cultural da Bahia: as tradições africanas mantidas pelos descendentes de escravos
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segunda-feira, 20 de julho de 2009

Negras Empreendedoras

Encontro premiará 10 mulheres empreendedoras.
 
Saiba mais sobre o III Encontro de Etnicidades promovido pela Ong Maria Mariá
 
 
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Um portal de notícias
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sexta-feira, 17 de julho de 2009

Nelson Mandela - 91 anos

 
Nelson Mandela por Trapac
 
Veja os costumes tradicionais da vila onde nasceu Nelson Mandela.
 
 
fonte: Bom dia Brasil
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Nelson Mandela - 91 anos

 
 
Nelson Mandela por Trapac
 
Veja os costumes tradicionais da vila onde nasceu Nelson Mandela.
 
 
fonte: Bom dia Brasil
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quinta-feira, 16 de julho de 2009

Jornalista angolano concorre a prêmio

Jornalista da TPA, Ernesto Bartolomeu
 
O jornalista Ernesto Bartolomeu da TPA concorrerá ao Prêmio Africano de Jornalismo
 
 
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Negros na História
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quarta-feira, 15 de julho de 2009

Ursula Burns - CEO da Xerox

 

ursula_burns_revista_afro_2

Ursula Burns  nasceu em um bairro bem pobre de Nova York, com uma vida típica dos suburbios americanos. Assim como muitos negros ela teve varias oportunidades de sofrer na pele o racismo. Ursula ingressou na Xerox a 27 anos atrás como Engenheira mecânica.

Hoje ela é presidente ou melhor CEO de uma empresa com faturamento de 17 bilhões de dólares com penetração no mundo inteiro essa empresa é a Xerox. Ursula Burns é uma das executivas mais poderosas do mundo, subordinado a seu comando uma legião de 57 mil funcionários.

O salário de Ursula Burns é de 8 milhões de dolares por ano mais as bonificações, mas ela merece, apontada como a responsável pela  restruturação da Xerox que estava a beira da bancarrota , conduziu a empresa para o estrelato, garantindo assim uma nova fase de lucros. É prova cabal que a competência não tem cor e nem sexo.

ursula_burns_revista_afro

fonte: Revista Afro

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segunda-feira, 13 de julho de 2009

Ganhe o livro Contos Negreiros

Portal Casting Black promove campanha que dará exemplares do livro "Contos Negreiros" de Marcelino Freire.
 
 
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Casting Black
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quinta-feira, 9 de julho de 2009

Jackson do Pandeiro - um malandro nordestino

No Rio, já trabalhando na Rádio Nacional, Jackson alcançou grande sucesso com O Canto da Ema, Chiclete com Banana, Um a Um e Xote de Copacabana. Os críticos ficavam abismados com a facilidade de Jackson em cantar os mais diversos gêneros musicais: baião, coco, samba-coco, rojão, além de marchinhas de carnaval.

Leia mais...


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Memórias de Personalidades
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Jackson do Pandeiro por MPB CIFRANTIGA - 2

quarta-feira, 8 de julho de 2009

Besouro Mangangá - o Capoeirista

Longa Metragem conta a história do mítico capoeirista baiano Besouro Mangangá, que marcou época ao se opôr ao preconceito e à opressão contra os negros recém-libertos da escravidão.
 
Veja trailler do filme no site Casting Black
 
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Casting Black
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terça-feira, 30 de junho de 2009

Boa Morte será Patrimônio Imaterial da Bahia

A Irmandade de Nossa Senhora da Boa Morte vai se tornar "Patrimônio Imaterial da Bahia". O anúncio oficial será feito pelo governador Jaques Wagner, em Cachoeira, no próximo dia 25, às 11h, como um dos atos que marcarão a transferência anual da sede do Governo do Estado para a cidade.

Com origem nas senzalas, há cerca de 150 anos, a Irmandade de Nossa Senhora da Boa Morte tinha o intuito de alforriar negros ou lhes dar fuga, encaminhando-os para o Quilombo do Malaquias, em Terra Vermelha, zona rural da cidade de Cachoeira.

Leia mais clicando aqui....

domingo, 28 de junho de 2009

Negros que morreram na luta contra o regime militar recebem homenagem durante conferência

27/06/2009 - 18h11 ( - Agência Estado)

Descendentes de escravos que morreram na luta contra o regime militar (1964-1986) foram homenageados hoje (27) na 2ª Conferência Nacional de Promoção da Igualdade Racial, aberta no último dia 25 de junho, em Brasília.

Os secretários-adjuntos das secretarias especiais dos Direitos Humanos (SEDH), Rogério Sottili, e de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (Seppir), Eloy Ferreira, apresentaram um totem, de 1,80m de altura por 0,80m de largura, com imagens de 40 negros - 35 homens e 5 mulheres mortos e desaparecidos durante a ditadura.

A ideia da SEDH é fazer com que o totem seja levado para vários lugares, assim como a exposição Direito Memória e Verdade, cujos painéis contam a história da resistência ao regime militar no Brasil e já rodaram mais de 50 cidades brasileiras e do exterior.

Sottili ressaltou que uma das maiores violações dos direitos humanos é feita pela segregação, pelo preconceito e pela discriminação. Igualdade racial é uma luta de preservação, de promoção dos direitos humanos. Todo o Estado deve estar comprometido de varrer do nosso país toda, qualquer tipo de discriminação, seja racial, de gênero, de diversidade religiosa, disse.

Para Ferreira, a historiografia não teve o cuidado ou a preocupação de registrar a luta dos negros ao longo da história do Brasil". Segundo o secretário, levar o conhecimento da luta dos negros contribui para o fortalecimento da identidade nacional. A juventude vai saber, a nação vai conhecer que temos heróis negros, brancos, que todos formamos o Brasil.

Segundo Ferreira, ainda é preciso trabalhar mais sobre esse tema nas escolas do país. É um processo superar o racismo institucional.

Segundo ele, durante o regime militar, as escolas ensinavam que Zumbi dos Palmares foi um negro insurreto. Essa inversão de valores é hoje repudiada pela historiografia, pela força do movimento negro e pela força dos governos que, após a ditadura militar, trabalharam na construção de valores nacionais.

A lista de 40 homenageados, com um breve histórico de cada um deles, está disponível na internet.

quinta-feira, 25 de junho de 2009

Bill Bojangles

Nascido em 25 de maio de 1878, em Richmond, Virgínia, filho de um caixa de supermercado e uma cantora de coral, Robinson inventou uma nova maneira de sapatear, transformando uma movimentação que era feita com batidas do pé inteiro no chão para movimentos feitos mais com as pontas dos pés, ele deixou os movimentos frenéticos dos seus antecessores para dançar com uma elegância, graciosidade e brilhos jamais vistos antes.  Muitos dos passos e coreografias de Robinson incluindo a famosa "dança da escada", são comumente utilizados ainda hoje
 
Bojangles passou grande parte de sua carreira dançando para audiências negras, e só entrou para o circuito dos "brancos" após seus 50 anos de idade. Em 1928, Bojangles mudou-se para o Harlem (bairro negro de Nova Iorque), neste mesmo ano, estrelou o filme "Blackbirds", feito por um diretor branco, para um público branco, sua popularidade cresceu consideravelmente.
 
 
 
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quinta-feira, 18 de junho de 2009

Geraldo Filme - um sambista paulistano

Geraldo Film tem o nome ligado à história do Carnaval paulista. Respeitado e querido por todas as escolas, marcou presença na Unidos do Peruche, para quem compôs sambas-enredo, mas é lembrado principalmente por sua ligação com a Vai-Vai. O samba "Vai no Bexiga pra Ver" tornou-se um hino da escola, e "Silêncio no Bexiga" homenageia um célebre diretor de bateria da Vai-Vai, o Pato Nágua. Com o samba-enredo ""Solano Trindade, Moleque de Recife" levou a escola ao título de campeã.
 
Saiba mais sobre o sambista acessando a seção Memória do site Casting Black, incluindo fotos e vídeo!
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quarta-feira, 17 de junho de 2009

Top Models negras do Brasil de sucesso no exterior

 

Por Dolores Orosco Do G1, em São Paulo

  Foto: Divulgação   Foto: Divulgação   Foto: Divulgação

Elas não tiveram a sorte de serem descobertas aos 14 anos, quando passeavam no shopping center - história comum contada pelas top models. E também não dependem de políticas de cotas para brilhar na passarela. Emanuela de Paula, Gracie Carvalho, Ana Bela e Samira Carvalho são negras e atualmente integram o time das supermodelos brasileiras de sucesso internacional.

Na São Paulo Fashion Week, que começa nesta quarta-feira (17), Graciele Carvalho, a Gracie, é uma das modelos mais requisitadas da temporada. A campineira de 19 anos estará na passarela de 23 das 39 grifes que apresentarão suas coleções do verão 2010.


"No último Fashion Rio desfilei para 20 estilistas. Sou maratonista de semana de moda", brinca a top, que atualmente mora em Nova York e acumula trabalhos importantes como as campanhas das marcas GAP e Donna Karan.


Filha de uma cozinheira e de um mestre de obras, caçula de 17 irmãos, Gracie batalhou para entrar no mundo fashion. Aos 15, foi finalista de um concurso de beleza no interior paulista e, empolgada com o resultado, veio para a capital procurar uma agência de modelos.


"Comecei a desfilar aos poucos e há dois anos apareceram convites para trabalhar fora. Tive que largar o colégio, mas não senti falta. Nunca fui muito amiga dos livros", confessa a bela. "Saudade sinto mesmo é das aulas de jazz. Por causa das viagens, não tenho mais tempo para curso de dança".


Gracie considera positiva a promessa da SPFW em incentivar as marcas a contratar 10% de modelos afro-descendentes. "Vai ser legal ver mais garotas negras nos desfiles. Isso vai ajudar muitas meninas em começo de carreira", opina a moça, que também faz ressalvas. "O chato é que pode rolar um desconforto, os estilistas se sentindo obrigados a escalar as negras...". 

Baby angel

 
Opinião semelhante tem a top pernambucana Emanuela de Paula. "Acredito que essa medida vai mudar um pouco a cabeça das pessoas. O Brasil é um país de tantas misturas, isso tem que aparecer na passarela", avalia a modelo. "Espero que no futuro, os estilistas coloquem mais negras em seus desfiles por vontade própria".


Aos 20 anos, Emanuela tem um dos contratos mais rentáveis do mundo da moda: é um dos "anjos" da grife de lingerie Victoria's Secret. Caçula no seleto grupo formado por musas como Alessandra Ambrosio, Adriana Lima e Karolina Kurkova, a pernambucana é conhecida como "baby angel".

"No começo foi meio difícil. Eu tinha vergonha de fotografar só de calcinha e sutiã", relembra. "Mas depois fiquei confiante. O clima nas sessões é alegre e as outras 'angels' me receberam de braços abertos".


Nascida em Cabo de Santo Agostinho, Emanuela faz cursos de modelo desde os 10 anos, quando foi eleita "Miss Pernambuco infantil". Aos 15, quando desfilava para uma marca em um shopping de Recife, foi vista por Paulo Borges, o criador da SPFW. "Ele me indicou para uma agência de modelos em São Paulo e fui aceita".


Se Borges foi o "padrinho" no mercado brasileiro, no internacional Emanuela teve outra ajuda poderosa: a de Anna Wintour. Em 2006, a editora da revista Vogue americana declarou que a brasileira era "a modelo da temporada". O suficiente para torná-la modelos das mais procuradas.


Por conta dos trabalhos no exterior, a top não participa do calendário nacional de desfiles este ano. 

Politizada

 
Quem andava sumida da passarela da SPFW por conta dos compromissos internacionais era a paulistana Ana Bela, de 24. Nesta edição do evento, a top fez questão de marcar presença nos desfiles. 

"Adorei essa medida de apoio às modelos negras. Quero ser mais uma delas nesta temporada", comemora a top, que estará no desfiles da Ellus, Reinaldo Lourenço, Glória Coelho e Huis Clos. "Este mês era para eu tirar férias, mas fiz questão de estar aqui, participando desse momento histórico".


Os traços africanos fortes, como os lábios carnudos e o sorriso marcante, fizeram de Ana Bela uma estrela de marcas de maquiagem. No Brasil, ela estreou como garota-propaganda da grife Contém 1 Grama e no exterior fez as campanhas da Revlon, M.A.C. e Bobbi Brown.


"Não sei, acho que me acham uma 'nega' bonitinha", diz a modelo, aos risos. "No início desfilava bastante. Hoje prefiro fazer mais fotos e comerciais, que dão mais grana".


Ana Bela garante que nunca foi vítima de preconceito, nem perdeu trabalhos por conta de sua raça. "A única mudança que fiz foi no meu cabelo, que era bem 'black' e dava um baita trabalho para os cabeleireiros nos camarins. Eu mesma tomei a iniciativa de fazer um amaciamento". 

Estreia com Gisele

 
Outra representante das top models negras nesta SPFW é Samira Carvalho, de 20. Há três anos, a paulista de Piracicaba venceu um concurso de beleza promovido pela revista "Raça Brasil" e de lá não parou mais.


Além de campanhas para grifes nacionais como Osklen, Cavalera e Melissa, Samira já tem currículo de veterana na moda internacional. Em 2007, ela abriu e fechou o desfile da estilista belga Diane Von Furstenberg e participou da temporada de mais importante do mundo fashion: a semana de alta-costura de Paris.


"Nos primeiros anos, fazia mais comerciais de TV. Quando fui contratada pela agência Ford Models, eles direcionaram minha carreira para o fashion", explica a moça. 

Nesta edição da semana de moda paulistana, Samira desfilará para 13 estilistas. "Adoro trabalhar no Brasil. Mato a saudade da minha família e dos amigos", conta a modelo, que atualmente não tem endereço fixo: passa temporadas em Nova York, Paris e Milão, conforme o fluxo de trabalhos.


A estreia nas passarelas aconteceu em grande estilo. "Desfilei junto com a Gisele pela Zoomp, na SPFW. Você não imagina o quanto eu fiquei emocionada!".


Apesar da admiração pela übermodel brasileira, Samira revela que se espelha em outra estrela da moda. "A Naomi Campbell é meu referencial maior, claro. Negra, linda e top".

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segunda-feira, 15 de junho de 2009

Virgínia Rodrigues

Virgínia Rodrigues foi descoberta por Caetano Veloso durante um ensaio do Bando de Teatro Olodum, em Salvador, em 1997. Depois de anos cantando em coros de igrejas católicas e protestantes, ela havia sido convidada pelo diretor Márcio Meireles para participar da peça Bye Bye Pelô, onde Caetano a viu pela primeira vez. De origem humilde, Virgínia traz referências populares e líricas do que ouviu na infância e juventude. O resultado é que seu canto vagueia entre o erudito e o popular. O primeiro disco foi produzido por Celso Fonseca e teve arranjos de Eduardo Souto Neto. As músicas foram escolhidas por Virgínia, Caetano e Celso Fonseca, e inclui canções como Noite de Temporal, de Dorival Caymmi, além das participações de Djavan, Gilberto Gil e Milton Nascimento. Sol Negro foi bem recebido nos Estados Unidos e na Europa, tendo, inclusive, sido elogiado nos jornais The New York Times, Le Monde e na revista Rolling Stone. A ex-manicure saída de uma favela de Salvador realizou, em um ano, duas turnês pelos Estados Unidos, shows na Europa e foi entrevistada por David Byrne, ao vivo, na televisão americana. Nos Estados Unidos, Europa e Japão, o primeiro disco de Virgínia saiu pela gravadora Rykodisc, de propriedade de Cris Blackwell, o mesmo que popularizou nomes como Bob Marley, Peter Tosh e U2. Em seu novo álbum, Nós, Virgínia homenageia os blocos afro de Salvador. Seu canto primoroso e sofisticado entoa músicas do Ilê Aiyê, Olodum, Timbalada, Ara Ketu e Afreketê. O The New York Times já a definiu como "uma das mais impressionantes cantoras que surgiu do Brasil nos últimos anos".
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quinta-feira, 11 de junho de 2009

Marcus Garvey

Marcus Mosiah Garvey (Saint Ann's Bay, Jamaica, 17 de agosto de 1887 – Londres, 10 de junho de 1940) foi um comunicador, empresário e ativista jamaicano.
 
É considerado um dos maiores ativistas da história do movimento nacionalista negro. Garvey liderou o movimento mais amplo de descendentes africanos até então; é lembrado por alguns como o principal idealista do movimento de "volta para a África". Na realidade ele criou um movimento de profunda inspiração para que os negros tivessem a "redenção" da África, e para que as potências coloniais européias desocupassem a África. Em suas próprias palavras, "Eu não tenho nenhum desejo de levar todas as pessoas negras de volta para a África, há negros que não são bons elementos aqui e provavelmente não o serão lá." Apesar de ter sido criado como metodista, Marcus Garvey se declarava católico.
 
Nasceu em Saint Ann's Bay, capital da paróquia de Saint Ann, Jamaica. Ele era o mais novo de 11 filhos, 9 dos quais morreram ainda na infância. Garvey frequentou a escola infantil e elementar em Saint Ann's Bay, e era tido como aluno brilhante. Ele também recebeu instrução particular de seu padrinho Alfred Burrowes, proprietário de uma oficina gráfica. Com 14 anos Marcus Garvey tornou-se aprendiz no negócio.
 
O jovem Garvey, que gostava de nadar, tomar sol e jogar críquete, herdou o amor pelos livros de seu pai — um culto maçom, que possuía vasta biblioteca. Esse amor pelos livros também foi incentivado pelo padrinho Burrowes, também possuidor de uma biblioteca particular, da qual Garvey fez amplo uso. Ele também conhecia e travava contato com diversas pessoas que frequentavam a oficina para discutir política e assuntos da comunidade com Burrowes.
 
No mesmo ano em que se tornou aprendiz de Burrowes, Garvey foi profundamente marcado por um acontecimento de fundo racista. Como vizinho de uma família branca, ele havia criado laços de amizade com uma menina de sua idade, que aos 14 foi enviada para a Inglaterra e proibida de escrever cartas para Garvey porque ele era um nigger (termo de cunho preconceituoso usado em países de língua inglesa). Marcus percebeu então claramente as fronteiras que separavam negros e brancos na sociedade jamaicana.
 
Por volta de 1906 Garvey deixou Saint Ann's Bay em direção a Kingston, na tentativa de melhorar sua vida. Chegando lá ele trabalhou primeiro com um parente materno, e depois na empresa P.A. Benjamin Limited, como compositor na seção de impressão. Em 1907 se tornou um excelente impressor e contramestre. Nessa época um grande terromoto havia arrasado Kingston, o que gerou ainda mais pobreza na cidade. No ano seguinte (1908) os empregados da P.A. Benjamin, através do sindicato dos tipógrafos, entraram em greve por melhores salários. Foi a primeira experiência sindical de Garvey, que se juntou à paralisação apesar das promessas de melhores salários para quem furasse a greve. Com o insucesso do movimento, Garvey perdeu seu emprego, e foi colocado numa lista negra dos empregadores, sendo incapaz de arrumar outro emprego na tipografia privada; conseguiu, no entanto, uma vaga na imprensa do governo. Por esses anos Garvey também teve sua primeira experiência com jornalismo político, ao ingressar no National Club of Jamaica, um clube político. (Ele havia colaborado, antes, num jornal chamado The Watchman, ainda na P.A. Benjamin).
 
Ao redor do mundo, a memória de Garvey é mantida viva, seja em escolas e faculdades, estradas, prédios na África, Europa, Caribe e EUA; seja através da UNIA (com sua bandeira das cores vermelha,preto e verde); seja através de monumentos dedicados a ele, como o que figura na sala de heróis da Organização dos Estados Americanos, desde 1980.
 
Existem diversos monumentos dedicados a Garvey também na Jamaica, entre os quais o mais tradicional é a estátua em frente à biblioteca de Saint Ann's Bay. Na mesma cidade há uma escola secundária com o nome de Garvey. Kingston é servida com uma estrada que leva o nome de Marcus Garvey, e há um busto do herói no Apex Park. Algumas moedas jamaicanas têm gravada a fisionomia dele, também.
 
Marcus Garvey tem, para o povo negro, como contribuição mais importante o resgate do orgulho e da dignidade em ser negro. Suas atitudes mostram como o negro pode escapar do complexo de inferioridade racial.
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quarta-feira, 10 de junho de 2009

Oprah Winfrey é premiada nos Estados Unidos

A apresentadora Oprah Winfrey foi premiada com o Uncommon Height Award, na última quinta-feira (4), em Washington D.C, de acordo com o site Access Hollywood. Ela foi homenageada pelo Conselho Nacional de Mulheres Negras, na 11ª festa de gala, que acontece todo ano.

"Eu realmente não gosto de ganhar prêmios. Gosto de fazer coisas pelas pessoas", se emocionou Oprah.

Além de comandar o programa The Oprah Winfrey Show, Oprah se destacou por ter sido eleita a mulher negra mais rica do século 20, e a negra mais filantrópica de todos os tempos.

"Não tem nada melhor no mundo do que ser honrada por você mesma", declarou a apresentadora.

 

Fonte: Redação Terra

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segunda-feira, 8 de junho de 2009

Atriz Isabel Fillardis elogia diversidade étnica em desfile infantil

Conhecida por seu engajamento na questão racial e social, a atriz Isabel Fillardis elogiou o desfile da grife Lilica Repilica neste domingo no Fashion Rio pela marca ter escolhido uma diversidade de modelos que faz jus à variedade étnica brasileira.

- O Brasil estava contido naquela passarela, foi muito bonito. Parabéns! - disse a atriz.

Depois da polêmica com a estilista Glória Coelho, na última São Paulo Fashion Week - uma frase de Glória foi descontextualizada na reportagem de um jornal paulista, fazendo parecer que ela tinha uma postura preconceituosa -, Isabel estava cheia de dedos para falar sobre a participação de modelos negras em eventos de moda. Escolhendo as palavras, ela disse ser falso o argumento usado por alguns estilistas, de que modelos negros não combinam com o conceito da coleção apresentada.

- É uma forma de menosprezar os negros. Ser negro é fazer parte do país e a coleção é apresentada para o país, não para uma etnia em separado.

Isso, para Isabel, acaba influindo na auto-estima de adolescentes negros, que acabam sentindo-se constrangidos e não investem na cerreira de modelo.

- As meninas acabam sentido-se compelidas a se adequar a um padrão de beleza que definitivamente nunca será o seu.

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Memorial da Baiana de Acarajé

 

Inauguração do espaço será nesta terça-feira, dia 9 de junho, em Salvador

Será inaugurado em Salvador nesta terça-feira, dia 9, às 16h30, o Memorial da Baiana de Acarajé (Rua Belvedere da Sé, s/nº), na Praça da Cruz Caída. O local terá um conjunto de espaços expositivos e de documentação com a finalidade de situar a tradição, a história e demais temas agregados ao ofício, registrado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional do Ministério da Cultura (Iphan/MinC) como Patrimônio Cultural do Brasil, em 14 de janeiro de 2005, no Livro de Registro dos Saberes.

O memorial integra o Pontão de Cultura criado em 2008, por meio de convênio entre o Iphan e a Associação das Baianas de Acarajé, Mingaus e Receptivos (Abam) com a finalidade de fortalecer  ações de salvaguarda do ofício. Essas ações visam apoiar sua continuidade de modo sustentável por meio de melhorias das condições sociais e materiais de transmissão e reprodução.

Localizado no centro histórico da capital baiana, o memorial é resultado de ações empreendidas por uma rede de parceiros constituída pelo Iphan, responsável pela articulação das ações de salvaguarda orientadas por sua Superintendência na Bahia e que envolvem ainda a Secretaria de Cultura do estado, na figura do Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural da Bahia, a Prefeitura Municipal de Salvador e o Centro Nacional de Folclore e Cultura Popular (CNFCP) do Iphan, responsável pela elaboração de projeto expográfico para o memorial.

A reformulação da área expositiva do memorial era antiga demanda da Abam, parceira na realização do inventário que embasou o registro do ofício como patrimônio cultural e em outros projetos de apoio ao artesanato associado à imagem e ao trabalho da baiana de acarajé, como os fios-de-contas, pano-da-costa e a roupa de baiana,  desenvolvidos pelo CNFCP.

Discutido com o grupo desde 2007, o projeto foi concebido para integrar os diferentes espaços do memorial, cozinha, sala de oficinas, salas de exposição, centro de referência,  numa perspectiva que potencialize a difusão dos conhecimentos e modos de fazer associados ao ofício da baiana.

Neste mesmo evento também ocorrerá o lançamento do volume 6 da Série Dossiê Iphan 6 Ofício de Baianas do Acarajé. Composto por textos e fotografias, este livro reúne toda a história e a riqueza dos elementos que constituem este ofício. Com a publicação deste material o Iphan prossegue com o trabalho de ampla divulgação dos bens culturais registrados como patrimônio.

(Departamento do Patrimônio Imaterial - Iphan/MinC)

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segunda-feira, 27 de abril de 2009

Jogos educativos ajudam a entender abolição

 

Em homenagem aos 121 da abolição da escravatura, o portal África na Escola (www.africanaescola.com.br) disponibiliza a partir de maio uma série de jogos que ajudam a compreender a história e a cultura dos negros no Brasil. Os jogos foram criados pela Mais Educativos, uma empresa que desenvolve jogos didáticos para divulgar cidades, o trabalho de parlamentares, escolas. "O recado é passado de uma forma criativa. Prende a atenção dos jogadores e os ajuda a entender, de uma forma muito prática, muitos aspectos da história e da cultura dos povos afro-descendentes que ajudaram a compor o Brasil", afirma o coordenador do portal, Marcos Rogério da Silva.

Na versão do Inspetor Lupah criada para o portal, os jogadores investigam os caminhos da abolição a partir do diário da Princesa Isabel. No 7#, uma releitura do clássico Jogo dos Sete Erros, é preciso encontrar as diferenças em imagens que retratam a história da luta contra a discriminação racial. No Afro Podium, o objetivo é alcançar o lugar mais alto do pódio, em uma disputa onde é fundamental o conhecimento básico da história e da cultura dos povos negros, desde a chegada ao Brasil até a assinatura da Lei Áurea. A cada acerto, ou passagem de fase, os jogos trazem informações sobre a cultura afro-brasileira.

"Para as escolas, é uma excelente ferramenta. Além de ajudar a cumprir o que determina a legislação, é uma forma de ampliar a relação professor-aluno, na medida em que incentiva a participação e o ensino passa a ser mais prazeroso", diz o coordenador do portal África na Escola. A Lei 11.645/08 institui a inclusão do ensino sobre a história e a cultura afro-brasileira e indígena no currículo escolar.

Sobre o África na Escola

Portal destinado a promover projetos afro-pedagógicos junto a instituições de ensino, fundações, ONGs e professores e contribuir com o cumprimento dos requisitos da Lei 11.645/08, que institui a inclusão da temática História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena no currículo oficial da rede de ensino em todo o Brasil.

A equipe do portal África na Escola disponibiliza aos alunos e professores uma gama de atividades culturais e lúdicas que promovem o resgate da identidade africana e a valorização da auto-estima do negro brasileiro.

Mais informações:

Marcos Rogério da Silva: (11) 4112-7662 / 8436-3643

contato@africanaescola.com.br

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sábado, 4 de abril de 2009

Cruz e Sousa, o mestre do simbolismo brasileiro

Em 24 de novembro de 1861nasceu João da Cruz e Souzana antiga Desterrohoje Florianópoliscapital de Santa Catarina. Filho de um casal de forros do Marechal Guilhermeteve uma educação esmeradapatrocinada pelos patrões de seus paisdos quais adquiriu seu sobrenome.
 
Freqüentou as melhores escolas de Florianópolistornando-se jornalista e professor. Foi defensor da causa abolicionista e percorreu o Brasil em campanha contra a escravidão. Sua poesianaquele momentorefletia suas posições políticas. Com Tropos e Fantasialivro de 1885Cruz e Souza se notabilizou por denunciar a acomodação da Igreja Católica à causa da escravidão.
 
Após a abolição da escravaturamudou-se para o Rio de Janeiroem 1890. Publicou os livros Missal e Broqueislançados simultaneamente em 1893. No mesmo ano em que se casou com GavitaCruz e Souza foi nomeado funcionário da Estrada de Ferro Central do Brasil.
 
Sua poesia explicitava o conflito de ter tido uma sólida educação européiaao mesmo tempo em que portava a bagagem cultural de origem africana. Segundo Nei Lopesesse dilema lhe permitiu criar uma poética singular.
 
Em 1897com tuberculoseconcluiu os livros Evocações e Faróisentregando seu espólio literário ao amigo Nestor Vítor. Cruz e Souza faleceu em decorrência de sua enfermidade em 19 de março de 1898na cidade de Sítio (atual Antônio Carlos)em Minas Gerais.
 
Nestor Vítorum grande incentivador de Cruz e Souzapromoveu postumamente a edição de Evocaçõesainda no mesmo ano da morte do autor. Em 1900 foi a vez de Faróis. Últimos Sonetos foi publicado em Paris em 1905. A primeira edição da obra completa do poeta sairia em 1923.
 
Cruz e Souza não chegou a gozar de grande prestígio em vidamas foi considerado o maior expoente do simbolismo brasileirouma escola que abriu os caminhos para o Modernismo da Semana de 1922.
 

Para saber mais:
www.fcc.sc.gov.br/cruzesouza/vida-obra.htm
PauliEvaldo. Cruz e Souza o mestre do simbolismo. Esta obraem versão completa encontra-se disponível no site
www.cfh.ufsc.br/~simpozio/cruz_e_souza/978sc000.html
 
Referências bibliográficas
GonçalvesAguinaldo José. Cruz e Souza. Victor Civita1982
Magalhães JrRaimundo. Poesia e vida de Cruz e Souza. Civilização Brasileira – MEC1975
OliveiraEduardo (org). Quem é quem na negritude brasileira. São PauloCongresso nacional1998.
LopesNei. Enciclopédia Brasileira da Diáspora Africana. São PauloSelo Negro2004.
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sexta-feira, 3 de abril de 2009

Obama resgata honra de ex-pugilista negro

Jack Johnson foi em 1908 o primeiro negro a se tornar campeão mundial de boxe na categoria pesos-pesados, antes de ser condenado à prisão por motivos racistas. Um século depois, Barack Obama, o primeiro presidente negro da história dos Estados Unidos, tem a oportunidade de resgatar a honra de Johnson.

Jack Johnson, mais conhecido como "O gigante de Galveston", nome da cidade do Texas onde nasceu, em 31 de março de 1878, tem no currículo 78 vitórias, sendo 45 por nocaute, 12 empates e oito derrotas. No dia 26 de dezembro de 1908, ele se tornou o primeiro negro a faturar o cinturão mundial dos pesos-pesados ao bater o canadense Tommy Burns em Sydney, na Austrália.

Ele recolocou seu título em jogo outras nove vezes. Em uma delas, em 1910, venceu James Jeffries, um ex-campeão aposentado que voltou aos ringues para encarnar "a esperança branca" e tentar derrotá-lo.

Marcada pelas leis sobre a segregação racial, a América começou a ficar incomodada com o reinado do pugilista negro. Em 1913, Johnson, que namorava uma mulher branca, foi condenado em virtude de uma lei contra o tráfico de seres humanos e a prostituição (Mann Act), ao término de um julgamento hoje considerado racista. Ele viajou à Europa para fugir da sentença, mas voltou em 1920 e ficou um ano preso.

É para reabilitar o pugilista que o senador John McCain e o representante Peter King, dois republicanos, apresentaram nesta semana um projeto de lei ao Congresso dos Estados Unidos.

"Precisamos anular este ato de racismo que enviou um cidadão americano à prisão com base em acusações falsas", declarou McCain, adversário de Obama na última eleição presidencial americana.

"Estou certo de que o presidente assinará com muito prazer a lei para reabilitar Jack Johnson", acrescentou o senador.

As façanhas de Johnson nos ringues inspiraram outro pugilista negro, famoso por sua luta pelos direitos cívicos nos anos 60: Cassius Clay, mais conhecido como Mohammed Ali.

"Mohammed Ali se inspirou em Johnson. Ali lutou durante a década dos direitos cívicos. Johnson, por sua vez, lutou na época em que os negros eram linchados", comparou o diretor Ken Burns, autor de um documentário sobre Johnson.

"Não fazemos isso apenas por Jack Johnson, mas também para nós mesmos", sentenciou.
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quinta-feira, 2 de abril de 2009

Jogos Educativos sobre Abolição

 
 
 
Uma nova parceria entre os sites África na Escola e Mais Educativos foi firmada e gerou uma emocionante experiência no campo de jogos educativos.
 
A partir de agora, o visitante destes dois sites poderá divertir-se e aprender através de jogos que pretendem trazer à tona elementos de história negra no Brasil. Ideal para serem aplicados na escolas de ensino básico de todo o país.
 
Um exemplo desta parceria é o jogo 7# Abolição - um jogo que pretende aguçar a observação do jogador aliando informações exatas dos momentos antes da assinatura da Lei Áurea até as manchetes dos principais jornais no dia seguinte ao fato.
 
Para conferir de perto esta emocionante jornada acesse o site Mais Educativos - www.maiseducativos.com.br  ou o ÁFrica na Escola - www.africanaescola.com.br e divirta-se.
 
Em breve o site África na Escola publicará novos jogos.
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